segunda-feira, 9 de junho de 2014

Vivenciando a Matemática

Na primeira época de Matemática vivenciamos bastante o cálculo oral e a representação das unidades através de muitos desenhos e também de algarismos "quase romanos" - 1 = I; 2 = II; 3 = III e assim por diante... Digo "quase romanos" porque, para evitar confusões com as letras recém introduzidas, optei por trabalhar o 5 como "IIIII" e não "V".
Agora, na segunda época, estamos conhecendo os algarismos arábicos,também através de muitas histórias e desenhos. Dentre essas histórias, se destacou a que criei para vivenciar o número 6. Aproveitei as personagens de uma história que contei na época anterior de Alfabetização e surgiu a seguinte história.

Vocês se lembram da Dona Carlota, avó do Carlos e da Clara? Pois então, nessa tarde, depois que eles voltaram da escola, Dona Carlota sentou na varanda com os netos e propôs uma brincadeira diferente: 
- Vamos contar as coisas que estão à nossa volta? - disse a vovó.
- Vamos! - responderam os dois irmãos super empolgados.
Foi então que um bando de pombinhas pousou numa árvore bem em frente à varanda e eles começaram a contar juntos:
- 1, 2, 3, 4, 5, 6. Seis pombinhas!!!!
Depois, foram até a macieira e a vovó pediu que eles colhessem as maças maduras que encontrassem.
- Peguei uma, disse Carlos.
- Encontrei mais duas aqui! - foi a vez de Clara.
- Opa, mais duas bem madurinhas bem aqui! - Carlos gritou feliz da vida.
- Mais uma! - Clara colocou na cesta.
- Bom, já pegamos todas as maduras. Vamos ver quantas temos na cesta?
E os dois irmãos começaram a contar:
- 1, 2, 3, 4, 5,6. Seis maças madurinhas!
Dona Carlota, ao ver seis maçãs tão maduras e apetitosas disse:
- Hummm, já sei o que vou fazer com essas maçãs tão bonitas! Vou preparar uma deliciosa torta de maçã! 
- Hummmm, que delícia vovó! Uma torta de maçã que quentinha com esse friozinho que está fazendo...
- E vocês podem ir até a horta colher galhos de hortelã para prepararmos um delicioso chá para acompanhar a torta.
- Sim, lá vamos nós!
Enquanto a vovó preparava a torta, Carlos e Clara,  foram até a horta e colheram seis galhinhos de hortelã, mas não de qualquer jeito: escolheram um a um, os galhinhos mais vistosos e foram contando:
- 1, 2, 3, 4, 5, 6. Pronto, já temos hortelã suficiente para um delicioso chá!
Voltaram para a cozinha, lavaram os seis galinhos e ajudaram a vovó Carlota a preparar o chá.
Enquanto vovó Carlota cuidava da torta e do chá, Carlos e Clara voltaram para a varanda e perceberam que já estava quase anoitecendo e decidiram sair em busca das primeiras estrelas da noite.
- Uma, encontrei uma ali, Clara! - disse Carlos todo empolgado.
- Outra ali, Carlos! E mais uma! Já conseguimos ver três estrelas! - comentou Clara cheia de alegria.
- Veja, Clara, ali temos mais uma!
- Olhe outra ali, Carlos, em cima do telhado!!!
Os dois caminhavam de costas olhando para o céu e sem se dar conta, foram se aproximando um do outro. De repente, os dois viraram para o mesmo lado e ao mesmo tempo apontaram para o céu dizendo juntos:
- Mais uma, encontrei mais uma!
Era a sexta estrela que eles contavam! Ele já tinham encontrado seis estrelas naquele começo de noite.
Iam continuar contando as estrelas quando ouviram vovó Carlota chamando, a torta estava pronta. Correram para a cozinha e quando lá chegaram, encontraram uma linda mesa com seis pedaços de torta de maçã e seis canecas de chá de hortelã. E um aroma delicioso de torta de maçã com chá de hortelã perfumava toda a casa! 
Papai, mamãe e Sr. Francisco, o vizinho, chegaram e todos juntos se deliciaram com a torta de maçã, o chá de hortelã e as histórias que Carlos e Clara contavam sobre as seis pombinhas, as seis maçãs, os seis raminhos de hortelã e as seis estrelas que viram no céu.

E depois da história, desenhamos tudo que Carlos e Clara haviam contado e o que a vovó Carlota havia preparado.




As crianças e eu amamos essa vivência!

Nenhum comentário:

Postar um comentário