Adriana Leibl, professora de classe da Escola Rudolf Steiner, nos apresentou uma pincelada geral do currículo do 6o. ano e a perfeita inserção do desenho de sombra dentro desse currículo. Tudo muito encantador!
Depois, vivenciamos um pouco dos trabalhos que os alunos normalmente fazem. Para mim, que nunca tinha desenhado com carvão e com essa temática de luz e sombra, foi uma experiência incrível. Meditação, exploração, descoberta, emoção... tudo junto e misturado... a luz e sombra às claras...
Um dos depoimentos que a professora Adriana trouxe me chamou a atenção. Ela disse que para uma professor de Artes, realizar a arte é inspiração, é tranquilo; mas que para um professor de classe realizar a arte pode ser transpiração, trabalho duro, tirar leite de pedra e isso faz com que o trabalho seja ainda mais gratificante, é a auto-educação acontecendo!
E eis os desenhos que vivenciei nesse sábado tão especial, seguindo sua ordem de execução.
O último desenho é bem especial pra mim... Neste sábado, Marcéu, meu filho de 4 anos, me acompanhou. Enquanto eu estudava, ele brincava pelos caminhos da Resiliência. O último exercício proposto pela Adriana foi ficarmos na sala observando uma vela acessa e um livro ou sairmos para explorar alguma cena no ambiente externo. Eu não precisei ir muito longe... bem ali, na porta da sala, Marcéu se construía brincando com seu trator, abrindo caminho, descobrindo uma linha do trem, limpando os trilhos... Ali parei e fiquei... e pude vivenciar o processo de deixar fluir, de observar e sentir meus dedos como uma extensão do meu olhar... Em alguns momentos a neura do "o que tenho que ver, o que tenho que representar" quis me apavorar, mas a presença do sutil foi tão mais forte e natural... e a arte aconteceu... e como disse Adriana, foi um processo revitalizante.
Gratidão à Vida, à Associação Monte Azul, ao Mário Zoriki, à Professora Adriana, à Tutti, ao Marcéu e aos colegas que ali estavam por uma manhã tão gratificante!
Nenhum comentário:
Postar um comentário